
Muitos brasileiros têm como tradição consumir bacalhau durante a Semana Santa. É uma tradição que vem de Portugal; ocorre que a média de preço no circuito Rio-SP-Brasília é R$ 150 o kg! Já vimos por mais de 200 reais a peça na capital federal. Por isso separamos algumas dicas importantes e mais baratas para você ter um almoço digno de Semana Santa e sem perder o charme de uma mesa bem posta!
Bem, se mesmo assim você ainda quer ter bacalhau na mesa na Semana Santa, tem opção mais barata. Em muitos supermercados, há a opção do chamado “peixe tipo bacalhau”, vendido em lascas em bandejas. Geralmente, é colocado à disposição em gramas: 200 gramas, 300 e assim vai.
A média de preço, neste caso, é de R$ 30,00 meio quilo. Pode ser uma opção. As mil e uma receitas existentes, como as tradicionais Gomes de Sá – com batatas, ovos, cebolas, tomates e pimentões – e à nata – o nome já diz tudo -, podem ajudar driblar o preço salgado do peixe tão amado.
Por que está tão caro?
De acordo com especialistas, o preço do bacalhau ficou ainda mais caro em decorrência da escassez do produto, do aumento do dólar e da pandemia da Covid-19, que afetou o setor de pesca e a logística de importação especialmente da Noruega e outros países europeus.
Os tipos de bacalhau mais famosos são: Gadus Morhua, também chamado de Bacalhau Português, o mais caro do mundo, pescado no oceano Atlântico Norte, o Saithe, Gadus Macrocephalus, Ling e o Zarbo.
Opções para substituir o bacalhau
No lugar do bacalhau você pode usar um filé de peixe grosso sem espinha. Algumas opções são:
- o linguado
- a tilápia ou
- a merluza
É só temperar o peixe com sal e colocá-lo no forno para secar a água.
Isso vai deixá-lo mais parecido com o bacalhau — indica a chef Cris Goulart.
Sem gastar muito
Outra forma de comer peixe sem gastar muito é colocá-lo como um dos ingredientes de uma comida que leve outros produtos. Algumas preparações fazem render aquele pouco de peixe que você pode comprar. Em vez de fazer assado, é melhor aproveitar o alimento em uma torta ou num ensopado, sugere Adriana Leal, nutricionista e coordenadora do curso de gastronomia da Unisuam.
Batatas ou arroz
Outra dica: se o peixe for servido com batatas, é melhor repensar o consumo do arroz.
Um erro comum dos pacientes é exagerar na batata e consumir o arroz. Isso significa dobrar o consumo carboidrato e a quantidade de calorias da refeição, afirma Marcela Voris, médica nutróloga da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).
Adicione legumes
Para quem não abre mão do arroz, a batata pode ser substituída por legumes crus.
A salada com variados tons de verde entra também como opção para balancear o prato comemorativo.
As folhas e os legumes aumentam a quantidade de fibras da refeição, o que vai ajudar na digestão, explica Adriana.
Como escolher peixe fresco
Para saber se o peixe está bom para consumo, repare nos olhos dele. Têm que ter aspecto brilhante, pupilas pretas e córneas transparentes.
As escamas devem ser brilhantes e estar presas ao corpo
A coloração das guelras deve ser rosada ou vermelha brilhante
Ao apertar o peixe, a carne deve voltar ao lugar logo: se ficar fundo é sinal que o processo de decomposição já está avançado.
Com informações de iBahia e AGazeta.